Tá chegando a hora do nosso Arraiá! uma das festas mais importantes do calendário nordestino, o São João do CAPS integra comunidade, equipe, usuários e familiares numa só energia, compartilhando a alegria de comemorar a festa nordestina mais alegre, colorida e animada do ano. Feito balão voando no céu, cheio de beleza e cor, assim será a nossa festa junina: carregada de muita luz e animação. Convidamos toda a comunidade e amigos a participarem dessa grande festa. O Arraiá do CAPS será na Rua Ernesto Cunha, 40, IPE, a partir das 16:00. Teremos quadrilha improvisada, pescaria e muito forró. Venha e junte-se à essa galera que é LOUCA PELO SÂO JOÂO!

Equipe CAPS.

RECEITUÁRIO DO BEM

O projeto “Receituário do Bem”, que culminou na publicação de um livro de poemas com o mesmo nome, é uma proposta de cura para a alma através da poesia. Foi motivado a partir das ações de incentivo à leitura promovida pelo Grupo Casarão de Poesia ao longo de sua trajetória de seis anos de trabalho junto à comunidade currais-novense.

É um projeto patrocinado pelo Governo Federal, Banco do Nordeste e BNDES, junto ao Programa de Cultura Banco do Nordeste/BNDES. Fruto do nosso comprometimento com uma sociedade mais justa e humanizada, através da Cultura e da Arte em suas dimensões sociais e libertadoras, o RECEITUÁRIO DO BEM institui um mecanismo de ação às avessas, uma vez que coloca como sujeitos detentores do poder de cura das doenças da alma, aqueles que possuem algum tipo de sofrimento psíquico, no caso, os usuários do CAPS (Centro de Atenção Psicossocial “Maria   Vênus   Cunha”,  de  Currais Novos/RN.

Durante alguns meses, oficinas de poesia foram ministradas pela poetisa, cantora e assistente social Paula Érica e o resultado disso são poemas coletivos de alto teor de beleza e significados, o que denota a capacidade desses “Doutores em Poesia” de revelar o mundo através de suas individualidades. Isso só reforça a crença do Casarão de Poesia de que esse público específico merece um olhar especial, não por eles serem especiais, pessoas “à parte” em nossa comunidade, mas sim por serem indivíduos que podem ser tão atuantes como quaisquer outros, sujeitos de sua própria história, dignos de incentivo e reconhecimento.

                                                    Por Iara Maria Carvalho